Conforme o Alzheimer avança, os neurônios morrem, levando embora datas, nomes, rostos e lembranças. É como se as luzes de uma cidade fossem se apagando gradativamente até a escuridão total. No último estágio da doença, a pessoa tem comprometidas até mesmo as suas funções fisiológicas mais básicas.
O tempo de evolução da doença de Alzheimer é bastante variável - de 3 a 25 anos - e compreende três etapas bem definidas. A maior ou menor sobrevida do doente depende de estímulos e cuidados recebidos em cada uma das fases da doença.
ESTÁGIOS DA DOENÇA:
- ESTÁGIO LEVE - O doente é acometido por confusões de memória. Esse quadro tende a ser confundido com os esquecimentos típicos do processo natural de envelhecimento. No Alzheimer, no entanto, a perda de memória interfere nas atividades cotidianas - como esquecer os cuidados com a própria higiene.
- ESTÁGIO MODERADO - Essa fase da doença é caracterizada pelas alterações de comportamento - crises de agressividade, depressão, ansiedade, alucinações, delírios e idéias de perseguição. O doente sofre também de desorientação espacial. Se sair de casa sozinho, por exemplo, talvez se perca porque esqueceu o caminho de volta. No dia-a-dia, ele pode precisar de ajuda para se alimentar, tomar banho, vestir-se e ir ao banheiro. A comunicação dá sinais de comprometimento - palavras soltas e frases incompletas. Alguns doentes não reconhecem mais parentes e amigos.
- ESTÁGIO SEVERO - O doente está alienado do mundo e de si próprio. Não fala nem se movimenta mais. Perde o controle das funções da bexiga e do intestino e apresenta dificuldade de deglutição. Necessita de supervisão 24 horas por dia. Sem estímulos adequados e cuidados fisioterápicos, o paciente não sustenta mais a cabeça e começa a se curvar. Há casos de doentes que morrem em posição fetal.
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